Efêmero sonho quem sabe,
Amiúde uma porta se abre,
Alimenta-se de saudade,
Desta sórdida realidade.
Não tende a perceber tristeza,
Tira do sorriso, a beleza,
Da mente seca a pureza,
ingrata pra sua natureza.
Ausencia, o encanto e a simpatia,
Tira, e vem a rebeldia
Deseja a melancolia, a dor
Dor que trás rápida alegria,
Dor que faz poesia,
Não vem mais, efêmero amor?
Rodrigo Celerino