sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

AUSENTE

Efêmero sonho quem sabe,
Amiúde uma porta se abre,
Alimenta-se de saudade,
Desta sórdida realidade.
Não tende a perceber tristeza,
Tira do sorriso, a beleza,
Da mente seca a pureza,
ingrata pra sua natureza.
Ausencia, o encanto e a simpatia,
Tira, e vem a rebeldia
Deseja a melancolia, a dor
Dor que trás rápida alegria,
Dor que faz poesia,
Não vem mais, efêmero amor?
Rodrigo Celerino

UM INSTANTE

Se um dia me sufocasse em teus beijos,

Minha boca em tua boca,

Teus desejos em meus desejos.


Se eu sentisse teu corpo em meu corpo,

Eu te apertando em meus braços,

Tua caricias tão afaveis ,

Tirava de minha alma o cansaço.


Se de perto eu olhasse teus olhos,

Tão meigos e elrtrizantes,

Por entre espinhos e abrolhos

Seria feliz alguns instantes.
MANOEL DEOTÊNCIO